Arquivo para categoria: Category: Boletim 104

Edição

O design e a implementação de políticas públicas para promover a economia criativa como uma nova base de desenvolvimento sustentável não têm mostrado resultados semelhantes em diferentes sociedades.

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O argumento do texto é que a cidade criativa apresenta potencial para impulsionar a capacidade humana de cocriar soluções para os problemas urbanos e promover o desenvolvimento local sustentável. Para que as cidades adotem essa nova lógica territorial, os gestores e planejadores devem primeiro entender como a criatividade se origina e sua rede interacional.

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Este artigo pretende construir uma base de reflexão sobre a Economia Criativa como estratégia de desenvolvimento urbano, adotada no Brasil nas últimas décadas. Será traçado um panorama acerca do novo setor através de uma revisão bibliográfica e, para exemplificar, tomaremos a cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, onde tal segmento vem sendo incorporado pelos governos estadual e municipal através de políticas públicas culturais visando à valorização do plano local. As propostas mapeadas na capital nos permitirão pensar sobre a hipótese da adoção da Economia Criativa como um modelo de crescimento econômico que corrobora com a lógica de transformação espacial por meio da prática do empreendedorismo urbano local – baseada numa dinâmica rentista-financeira –, incentivando novos estudos na área. Leia o artigo de Renata de Leorne Salles em https://www.scielo.br/j/cm/a/tC7hwM5q9FYp9RrTXLWjSyg/?format=pdf&lang=pt

Este artigo objetiva refletir sobre a concepção de trabalho no campo da Economia Criativa, bem como sobre a contribuição de tal conceito para o entendimento da cultura em organizações no contexto contemporâneo.

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No contexto de uma economia baseada no conhecimento, as iniciativas baseadas no conceito de Economia Criativa podem promover um processo de diversificação econômica regional dos países em desenvolvimento. No Brasil, políticas públicas focalizadas nessas atividades tem sido implementadas com o objetivo de reduzir desigualdades socioeconômicas e regionais, estimulando a disseminação dessas atividades em todo o território, especialmente na direção das regiões menos favorecidas. O artigo procura discutir se essa expansão tem induzido uma redução efetiva dos desequilíbrios regionais em termos da quantidade e qualidade dos postos de trabalho criados e do nível de remuneração gerada por essas atividades. A análise sugere que a descentralização regional das atividades criativas na direção de regiões menos desenvolvidas é relativamente limitada no Brasil, com as regiões mais desenvolvidas permanecendo especializadas em áreas com maior conteúdo digital e tecnológico, enquanto que as regiões menos desenvolvidas se apresentam relativamente mais especializadas em áreas relacionadas com o patrimônio cultural. Para reduzir este desequilíbrio, o apoio de instituições locais e da infraestrutura de C&T relacionadas com atividades criativas é particularmente importante, integrando o impacto das novas tecnologias de base digital com o reforço do potencial econômico do patrimônio cultural local e regional, através da melhoria da qualificação profissional dos trabalhadores nessas atividades.

Leia o artigo de Jorge Nogueira de Paiva Britto em https://www.scielo.br/j/rec/a/3FyMPDJsxQ9DLsxhZvjnBKM/?format=pdf&lang=en

Este estudo investiga a presença de clusters criativos nos municípios médios brasileiros em 2010 e baseia-se na metodologia de identificação proposta por Machado, Simões e Diniz (2013).

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Atuando em uma economia caracterizada por indivíduos criativos, fontes de vantagem competitiva e crescimento nas economias pós-industriais, os líderes das organizações assumem enorme importância no ambiente competitivo atual, tornando-se um diferencial, visto que o estilo de liderar reflete sobre o desempenho da organização.

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O artigo apresenta uma análise da Economia Criativa no Brasil, mostrando seu potencial de desenvolvimento para a geração de renda e emprego, visando à retomada do desenvolvimento no país. São apresentados inicialmente conceitos e características da Economia Criativa para em sequência analisar o perfil e as potencialidades de desenvolvimento desta indústria no Brasil. A parte empírica introduz aspectos metodológicos, prosseguindo com a análise da contribuição da cadeia criativa à geração de Valor Adicionado e de Trabalho do país, e uma visão do seu potencial no Comércio Exterior. Finalmente, são investigados os desafios para a implementação de políticas públicas específicas.

Leia o artigo de Anita Kon em https://www.scielo.br/j/rep/a/Jp8wLf4nt9CvP7tdSYJ8Sqd/?format=pdf&lang=en

O objetivo desta pesquisa é integrar, consolidar, contextualizar e discutir a produção acadêmica sobre a Educação Empreendedora nas Artes (EEA). A EEA é essencial ao desenvolvimento do empreendedorismo artístico, fenômeno imprescindível à economia criativa. Por meio dela, artistas podem aprender a tangibilizar suas criações, gerando valor para a sociedade. Todavia as pesquisas sobre a EEA ainda são dispersas e carecem de discussões mais acuradas e aprofundadas. Com a realização de uma revisão e análise sistemática da produção acadêmica, desenvolvemos os seguintes resultados: (a) reflexão sobre a importância do empreendedorismo artístico para a economia criativa, (b) definição do empreendedorismo artístico com base em quatro âncoras conceituais e (c) apresentação de uma visão consolidada da produção sobre EEA. O artigo contribui para discutir quatro perspectivas e desafios para pesquisas futuras em EEA: (a) o contexto local, (b) o choque de identidades (artística versus empreendedora), (c) a questão da prática e (d) a questão das emoções. Leia o artigo de Alexandre Leite de Ávila e Eduardo Paes Barreto Davel em https://www.scielo.br/j/cebape/a/4kf568XrZ5dSWGjr5ghHqTt/?format=pdf&lang=pt

Originalmente prevista para expirar em dezembro de 2020, a vigência decenal do Plano Nacional de Cultura (PNC) aparenta em muito pouco ter contribuído para o desenvolvimento da cultura nacional, a tirar pelo acompanhamento oficial de suas metas e pelo desprestígio do setor, evidenciado por fatos como reduções orçamentárias e o rebaixamento do Ministério da Cultura ao status de Secretaria Especial do Governo Federal.

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