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Este artigo discute os riscos hidrológicos do município de São Paulo como uma construção histórica e social resultante de um planejamento da urbanização que desconsiderou as dinâmicas hidrológicas, não previu espaço para as populações vulneráveis, privilegiou a mobilidade, a expansão e a valorização fundiária. (mais…)

A recorrência de tragédias ocasionadas por fortes chuvas, como as que já atingiram Pernambuco, Minas Gerais, Bahia e Petrópolis, na Região Serrana do Rio, neste ano, acendem o alerta para a falta de planejamento urbano, a ausência de fiscalização e a demora nas respostas, quando a crise está instalada. (mais…)

Desastres naturais ocorrem desde os primórdios, datando desde o surgimento do homem no planeta Terra, a cerca de 350 mil anos atrás. (mais…)

Este artigo objetiva realizar uma abordagem acerca dos riscos (socioambientais) e da ideia de resiliência, discutindo as suas principais acepções e usos contemporâneos no debate sobre a urbanização mundial, e como esses termos estruturantes encabeçam as narrativas da agenda urbana global encampada por organismos multilaterais. O estudo possui caráter exploratório/analítico, partindo de levantamentos, leituras e análises bibliográficas/documentais. As narrativas sobre os riscos socioambientais, associadas à ideia de resiliência, são utilizadas no planejamento/gestão urbana atual das cidades em diferentes contextos. Verificou-se que o mercado tem transformado essas dinâmicas e problemáticas socioambientais em grandes negócios “sustentáveis”, transferindo, difundindo e mobilizando tais discursos e suas “soluções” para diferentes problemas urbanos, visando implementar o ideário da agenda global de urbanização neoliberal e “sustentável”.

Leia o artigo de Alexandre Sabino do Nascimento e Caline Mendes de Araújo em https://www.scielo.br/j/cm/a/s4ZhqWFFZ3LnbG9DSzZJSvB/?format=pdf&lang=pt

Estudos sobre riscos de desastres naturais têm-se aprimorado de uma abordagem fisicalista para uma perspectiva socioambiental. No entanto, planejamento e gestão ainda seguem o paradigma antropocêntrico da superioridade humana e do poder ilimitado da ciência e tecnologia. (mais…)

Trata-se de um ensaio teórico cujo objetivo é apresentar possibilidades de usos e aplicações de novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), na gestão de desastres naturais, especialmente a partir da perspectiva das redes sociais e do crowdsourcing. (mais…)

O labirinto de canos que faz a água cair pela torneira é cheio de armadilhas, que levam embora litros e litros de líquido. (mais…)

As perdas físicas de água em uma rede de distribuição podem ser causadas pelo excesso de pressão na rede, erroneamente associada a bom atendimento. (mais…)

Neste artigo, argumenta-se que a sensibilidade urbana em relação aos recursos hídricos pode ser aumentada pela compreensão do processo de produção do espaço e do metabolismo urbano. (mais…)

Dentre os múltiplos usos da água, destaca-se o consumo humano pelo seu papel na manutenção da vida. (mais…)