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A morfologia urbana se dedica ao estudo da forma física das cidades. O campo de conhecimento engloba diversos conceitos, teorias e metodologias, dentre os quais, as cinturas periféricas. As cinturas periféricas estão intimamente ligadas ao processo de desenvolvimento urbano: em uma cidade, cada período de crescimento é seguido de uma fase sem crescimento ou de crescimento lento, na qual áreas são ocupadas com usos específicos, principalmente institucional, industrial ou espaços livres. O conceito foi inicialmente proposto na Europa Central e depois aplicado a diferentes contextos para descrever e explicar a sequência desses períodos de estagnação ou expansão. Entretanto, a aplicação do conceito no Sul global é menos frequente. O emprego do conceito de cinturas periféricas para o planejamento urbano, considerando a sua utilidade para a conservação do patrimônio ou a sua dimensão ecológica, já foi discutida. Com o estudo de caso da cidade de Salvador, Bahia, Brasil, este artigo debate uma dimensão inovadora do conceito: a sua relação com assentamentos informais e sua relevância para estudar o crescimento periférico das cidades.

Leia o artigo de Silvia Spolaor e Vítor Oliveira em https://www.scielo.br/j/urbe/a/FDZH8L4fsHZCgrz8d8MYsqm/?format=pdf&lang=en

O artigo traça um panorama das principais perspectivas teóricas que orientam a análise da corrupção no campo da administração pública brasileira. Tais perspectivas relacionam-se às vertentes das teorias de modernização e da nova economia institucional, que se centram, respectivamente, nos conceitos de patrimonialismo e de rent-seeking para análise da corrupção. (mais…)

Mover mundos e fundos no combate à corrupção, trazendo-a para a centralidade da governança – embalados seus heróis, por vezes, pelo desejo utópico de exterminá-la a qualquer custo – é ignorar que ela não é um mal em si mesmo, mas, sim, uma alavanca de problemas e prejuízos para os resultados das políticas públicas.

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Governança pública tem sido proclamada como um novo paradigma, distinto da nova gestão pública e da administração pública burocrática ortodoxa. Aplica-se em novos tempos e contextos, marcados pelo pluralismo, complexidade, ambiguidade e fragmentação, diferentemente dos contextos da velha administração pública (o nascimento e apogeu do estado do bem-estar social desenvolvimentista) e da nova gestão pública (a onda neoliberal dos anos 80 e 90).

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A experiência brasileira recente, na dimensão da gestão pública, convive com um paradoxo. É possível afirmar que ocorreram no Brasil ganhos incrementais no processo de mudança institucional da organização do setor público. No entanto, esses ganhos incrementais não foram condição suficiente para conter o processo de enorme crítica e desconfiança com relação ao setor público brasileiro, contribuindo para sua crescente crise de legitimidade.

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Procedimentos de seleção, carreiras profissionais e escolaridade de burocracias públicas possuem relação com capacidades estatais para a implementação de políticas governamentais? Burocracias profissionais racionalmente orientadas continuariam sendo o modelo mais eficiente para a gestão de políticas públicas? Qual a escala adquirida por processos de profissionalização de burocracias em governos municipais no Brasil?

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O profissionalismo público vive hoje dentro de um mundo esquizofrênico. Por um lado, nunca tantas pessoas tiveram a aspiração de se tornarem profissionais. Por todos os países desenvolvidos e em desenvolvimento, os profissionais públicos e o profissionalismo estão, com sucesso, contribuindo para o crescimento do PIB e para moldar e implementar a política pública na maioria das áreas (senão em todas elas). Seja qual for o rótulo, os profissionais públicos sem dúvida fazem o governo moderno funcionar e a sociedade contemporânea andar.

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O ano de 2018 não começou como os economistas esperavam. A retomada que se desenhou no ano passado, que já era fraca, perdeu fôlego, piora confirmada pelo dado divulgado pelo IBGE para o primeiro trimestre do ano.

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Nove artigos assinados por 19 economistas compõem o livro “Para além da política econômica”, publicação do IE-Unicamp e Editora Unesp, que procura entender o período recente de desenvolvimento econômico brasileiro.

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As constituições estaduais brasileiras emulam a Carta Federal, mimetizando sua estrutura e reproduzindo literalmente suas normas. A difusão vertical de normas constitucionais prevalece sobre a horizontal, ou seja, os estados são mais influenciados pela Constituição Federal do que influenciam uns aos outros.

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