Soluções Integradas

Para a Administração Pública

Edição

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Boletim IBAP-RJ

O Boletim IBAP-RJ é um e-clipping, idealizado pelo Núcleo de Estudos em Desenvolvimento e Governança do IBAP-RJ. Pretende ser um espaço para a divulgação e discussão de textos e artigos já publicados na Web, sobre temas de interesse da Administração Pública.

A Administração Pública é o governo em ação e como tal é percebida pelos editores como estrutura (instituição), corpo de funcionários (burocracia), processos políticos e operacionais (políticas públicas) e processos gerenciais (gestão).

Por outro lado, a Administração Pública é uma disciplina autônoma, um campo das ciências sociais, construído a partir do debate interdisciplinar. Assim, estudos e pesquisas em Administração, Economia, Sociologia, História, Ciências Políticas, Direito, Antropologia, Filosofia Política e Social e outras áreas com afinidades eletivas, também poderão ser divulgados.

A preocupação em resguardar os direitos autorais faz com que o Boletim IBAP-RJ seja voltado apenas para a divulgação de textos de livre circulação e acesso, através de meios eletrônicos. Os resumos são preferencialmente aqueles produzidos pelos próprios autores e seus nomes são devidamente registrados, bem como a localização eletrônica dos artigos.

O Boletim IBAP-RJ pretende assim auxiliar na divulgação desses textos, selecionados em centenas de diferentes revistas, jornais e outras mídias, nacionais e estrangeiras. O critério de seleção é a possível relevância para os administradores públicos ou estudiosos do campo e, em especial, o caráter crítico e heterodoxo de sua abordagem.

Não serão aceitas matérias de conteúdo publicitário, incluindo às destinadas a doutrinação político-partidária de qualquer natureza.

Participe desta seção. Envie seu material para nosso email: boletim@ibap-rj.org.br

Este trabalho tem como objetivo analisar as políticas de avaliação educacional, no Brasil, considerando seus efeitos sobre as condições de realização de uma Educação escolar pública democrática. Trata-se de uma pesquisa teórica, de cunho bibliográfico, que discute, primeiramente, as disposições da Constituição Federal de 1988 que possibilitam definir conceitual e juridicamente o Estado Democrático de Direito, analisando suas implicações para a Educação pública democrática. Em seguida, apresentam-se as políticas de avaliação educacional praticadas no país, considerando-se suas características gerais e suas principais incidências no campo educativo escolar. Por fim, problematizam-se as possibilidades de democratização e de realização de uma efetiva qualidade da Educação escolar no Brasil. Leia o artigo de Luciane Terra dos Santos Garcia e Eveline Bertino Algebaile em https://www.scielo.br/j/ensaio/a/kc6rwQ7GxbNYLRHnZxR8LYd/?format=pdf&lang=pt

Este estudo busca analisar a relação entre a distribuição da posse da terra e os níveis de produto e produto agropecuário no Brasil e em suas cinco regiões geográficas. Para isso, construiu-se um índice de Gini da posse da terra a partir dos dados dos Censos Agropecuários de 2006 e 2017. Posteriormente, foram estimados modelos de Mínimos Quadrados em Dois Estágios com Variável Instrumental (MQ2E-VI) controlando para efeitos fixos, para estabelecer a relação entre este índice e os níveis de produto dos municípios brasileiros. Os resultados indicam que, no Brasil e nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sul, o índice de Gini se relaciona de maneira positiva com as variáveis de produto. Na região Centro-Oeste, este índice mostra uma resposta mais significativa sobre o produto em comparação às outras regiões analisadas. Compreender a relação entre a distribuição da posse da terra e os níveis de produto é essencial para o debate sobre a estrutura fundiária no Brasil, um tema complexo. Os resultados também podem contribuir para a formulação de políticas públicas que visem a estimular o produto agropecuário no Brasil, considerando as especificidades regionais.

Leia o artigo de Pedro Rodrigues Oliveira e outros em https://www.scielo.br/j/resr/a/CcYnLZCYFwWj56wBGFpWpWx/?format=pdf&lang=pt

Se há o dado objetivo relativo ao avanço do agronegócio sobre o Cerrado e discursos que o legitimam, tal processo não ocorre num vazio cultural. Por trás da estruturação do que se tem chamado de “sociedade do agronegócio” encontram-se sociabilidades, moralidades e hierarquias constituídas enquanto regularidades sociais. Recorrendo-se ao método etnográfico aplicado entre 2018 e 2020 junto a atores representativos dessa sociedade no Polo de Irrigação do Planalto Central, envolvendo porções contíguas de Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal, o artigo tem como objetivo explorar traços sociais que marcam o dizer e o aparecer de quem habita tal sociedade. Ao deslocar a atenção dos interesses em jogo, evidenciamos como seus membros, ao reproduzirem padrões estéticos e narrativas coerentes partilhadas em suas redes, reforçam uma unidade de grupo criadora de espaços comuns e vínculos intersubjetivos, delimitando um sentido de pertencimento mobilizador de um modo particular de agir e expressar.

Leia o artigo de Gustavo Meyer e Cleyton Gerhardt em https://www.scielo.br/j/dados/a/qPp6GRRqHgf55XqvxVrwLkp/?format=pdf&lang=pt