Arquivo para categoria: Categoria: Boletim 019

Edição

O conceito de neoliberalismo foi retomado pelas ciências sociais desde os anos de 2000, com a reabertura do debate internacional que busca dar definições mais precisas em sua vertente crítica. São analisados os principais argumentos contrários à utilização do conceito e defende-se seu uso devido à sua importância estratégica. (mais…)

Desde há algum tempo, e mais precisamente a partir de 2017, economistas e instituições ortodoxas têm insistido na tese de que, finalmente, o mercado de capitais passou a desempenhar a contento as suas funções na economia brasileira. (mais…)

Durante a era contemporânea, a evolução da grande maioria dos estados latino-americanos seguiu dois caminhos principais: neoliberalismo e neopopulismo. Embora essas formações políticas sejam baseadas em paradigmas antagônicos, ambas as correntes têm uma coincidência fundamental: o enfraquecimento das capacidades institucionais do Estado (mais…)

O esvanecimento do projeto socialista como um horizonte radicalmente oposto ao capitalismo trouxe ao primeiro plano a discussão sobre as alternativas dentro da economia capitalista. Como prova sua longa história, o capitalismo não é um regime econômico-social homogêneo, mas comporta uma diversidade de formas, cada qual sustentada por concepções econômicas e projetos políticos concorrentes entre si. (mais…)

Em 2017 completaram-se quarenta anos da publicação de Elegia para uma re(li)gião, de Francisco de Oliveira. Dedicado a analisar a trajetória da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), da qual o sociólogo fez parte entre 1959 e 1964, o texto se tornou uma referência para o debate sobre a questão regional no Brasil. (mais…)

O artigo objetiva reconciliar teoricamente a realidade atual das cadeias globais de valor no início do século XXI às lições dos pioneiros do Desenvolvimento sobre as possibilidades de desenvolvimento econômico via comércio internacional. (mais…)

O Chile quer justiça social e a quer já, depois de décadas de promessas descumpridas e de, nas palavras da economista do desenvolvimento Nora Lustig, “um modelo privatizador dos serviços públicos que deixou muita gente de fora” (mais…)

As quatro décadas de robusto e resiliente crescimento econômico chinês, não podem ser apenas caracterizados como resultado de um sistema “capitalista de Estado”, conforme acreditam desde muitos ortodoxos até a ampla maioria dos pesquisadores marxistas. (mais…)

Este artigo tem como objetivo apresentar o processo de internacionalização (tardio) das empresas coreanas ocorrido entre os anos de 1990 e 2015, seus determinantes e o grau de envolvimento do Estado nesse processo. (mais…)

O discurso dominante sobre os ecossistemas de empreendedorismo (EE) enfatiza o perfil de algumas localidades com histórico reconhecido de sucesso. Isso tem dificultado uma compreensão mais profunda dos mecanismos econômicos que moldam as tendências evolutivas na atividade empreendedora e como elas operam em lugares distintos. (mais…)