Blog - Últimas notícias

Edição

Desde há algum tempo, e mais precisamente a partir de 2017, economistas e instituições ortodoxas têm insistido na tese de que, finalmente, o mercado de capitais passou a desempenhar a contento as suas funções na economia brasileira. Isso ficaria evidente, não só no expressivo crescimento de emissões de dívidas corporativas como também na simultânea substituição de fontes tradicionais originárias de bancos públicos, em particular do BNDES. Assim, o capitalismo brasileiro estaria se vendo livre de instrumentos arcaicos, como o crédito direcionado e subsidiado, e, também, de bancos públicos ineficientes. Além de ser apressada e de desconsiderar vários aspectos relevantes do tema, essa tese não resiste a um exame acurado dos dados. Dessa perspectiva, um aspecto inicial e relevante a destacar é o contexto econômico no qual a pretensa substituição de fontes públicas e dirigidas, por privadas e de mercado, ocorreram.

Leia o artigo de Ricardo Carneiro em https://diplomatique.org.br/o-liberalismo-panglossiano/

Talvez você goste dos artigos

0 Respostas

Deixe um comentário