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Perto de metade do eleitorado está satisfeita com a distribuição vertical de poder no Brasil – uma Federação com autoridade fundamentalmente centralizada, tanto na visão de analistas quanto dos cidadãos, como se verá neste artigo.

Entre os brasileiros favoráveis a dar mais poder a alguma esfera de governo, a proporção dos que empoderariam os governadores é menor que aquela que reforçaria a autoridade de prefeitos ou do presidente. Mais: na percepção do cidadão, as decisões estaduais disputam com as locais em importância; as eleições estaduais chegam a ser menos relevantes que as municipais. Esse retrato largamente desfavorável aos estados emerge da análise de dois surveys com representatividade nacional conduzidos pelo Centro de Estudos da Metrópole (CEM), em 2013 e 2018. Foi um período de grandes mudanças na política nacional, que incluiu os impactos da Operação Lava Jato e o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, e há sinais de que isso se refletiu nas percepções sobre a Federação – aumentou a identificação do brasileiro com seu estado, em detrimento da ligação com o país; diminuiu a parcela dos que dariam mais poder ao governo federal; e cresceu o grupo dos que querem manter a distribuição de poder como está, que já representava o segmento predominante. Neste artigo, discutimos as orientações do brasileiro em relação à Federação e as mudanças notáveis detectadas na década passada.

Leia o artigo de Rogerio Schlegel e outros em https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/boletim_analise_politico/211123_bapi_artigo_1.pdf

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