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A segunda década do século XXI tem se caracterizado pelo crescimento, no meio rural, da importância de famílias não agrícolas e pela perda de importância de famílias agrícolas e pluriativas, evidenciando uma nova configuração do nosso meio rural. O presente artigo, além de ilustrar esses fenômenos com dados secundários, utiliza-se de um modelo Logit multinomial e dados das Pnads Contínuas para avaliar a importância de atributos individuais, familiares, da ocupação dos membros que compõem a PEA ocupada da família e a sua localização regional para explicar essa nova composição das famílias vivendo em nosso meio rural. Os resultados econométricos nos informam que as maiores chances de uma família rural ser não agrícola ou pluriativa é ela viver fora do Centro-Oeste. Ter entre os seus membros o aposentado, ter maior número de membros e o seu chefe ser do grupo preto, pardo ou indígena aumenta as chances de a família rural ser não agrícola, em relação a ser família agrícola. Produzir para autoconsumo, ter beneficiário do bolsa família e ter maior número de dependentes são condições para aumentar a chance de a família rural ser pluriativa em relação a ser agrícola.

Leia o artigo de Domingos Isaias Maia Amorim e Carlos José Caetano Bacha em https://www.scielo.br/j/ecos/a/vQCNQZzh4yfbZLGvj67vW7b/?format=pdf&lang=pt

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