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O texto analisa as relações entre cuidado e direitos das crianças, a partir dos resultados de um estudo feito por um grupo de pesquisa interinstitucional, da qual participaram alunos e professores de duas universidades.

As contribuições apresentadas buscam problematizar, inquietar e, se possível, afetar modos de pensar e de agir em instituições comprometidas com as conquistas do Estatuto da Criança e do Adolescente. A investigação voltou-se para práticas positivas de cuidado em seis instituições públicas municipais (duas creches; duas pré-escolas; duas escolas de Ensino Fundamental) que atendem da Educação Infantil ao Ensino Fundamental. O referencial teórico baseia-se em Martin Buber e os conceitos de vínculo, confiança e presença; cuidar e ser cuidado. As histórias de vida foram a opção metodológica. Trata-se de abordagem com tradição no campo da pesquisa sociológica e nas pesquisas em educação voltadas para a produção de um conhecimento que não dicotomiza vida pessoal e profissional, sujeito e objeto, cotidiano e história. O texto procura dar visibilidade ao que se ouviu, a partir de entrevistas e oficinas, acerca do cuidado de professores, familiares e crianças que frequentavam as seis instituições. O cuidado, de si, do outro, de todos – em especial das crianças –, é algo relacionado à sobrevivência. Eis um dos aspectos que emerge da pesquisa apresentada. A ética do cuidado é exigência para que a esfera humana, a humanidade, não seja destruída. Ela significa presença do adulto, reciprocidade, vínculo, encontro.

Leia o artigo de Sonia Kramer e outros em https://www.scielo.br/j/ep/a/fs7wzvKtfJRWYf8tv8zbX6b/?format=pdf&lang=pt

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