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A uberização do trabalho é analisada por meio de duas teses: 1) trata-se de uma tendência global em curso de consolidação do trabalhador em um autogerente subordinado disponível, desprovido de garantias e direitos, definido como trabalhador just-in-time, 2) as empresas se apresentam enquanto mediadoras, quando, em realidade, operam novas formas de subordinação e controle do trabalho; trata-se do gerenciamento algorítmico do trabalho. A discussão baseia-se em resultados de pesquisa empírica com revendedoras de cosméticos e motofretistas, além de dados secundários sobre motoristas de Uber e os chamados bike boys. Compreendendo-se a uberização como um novo tipo de informalização, é discutido como esta envolve uma generalização de características tipicamente femininas e periféricas do trabalho, conferindo uma nova visibilidade a elementos que estruturam o viver de trabalhadores e trabalhadoras da periferia.

Leia o artigo de Ludmila Costhek Abílio em https://www.scielo.br/pdf/ea/v34n98/0103-4014-ea-34-98-111.pdf

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