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Os últimos anos têm nos mostrado que o enfrentamento às instâncias de controle social – da sociedade sobre o Estado – tem crescido, não apenas no Brasil, mas também em diversos países. Não obstante o caráter crucial desse controle sobre a administração pública enquanto dimensão de uma democracia, medidas de enfraquecimento dos órgãos e dos espaços de participação cresceram exponencialmente. O enfrentamento desses espaços é apresentado como algo que pode tornar a gestão pública mais eficiente. Ora, não seriam essas as estruturas que garantem decisões minimamente democráticas e que desvelam interesses e ações escusos, emanados de uma suposta eficiência? O sentido da eficiência não poderia também estar maquiando a retirada de uma parcela da população dos processos de fiscalização e deliberação da ação pública, principalmente no que tange à representação de grupos historicamente excluídos? A defesa da eficiência não estaria eclipsando a função social do serviço público?

Leia o artigo de Eduardo Paes Barreto Davel e outros em https://www.scielo.br/pdf/osoc/v27n94/1984-9230-osoc-27-94-364.pdf

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