Sem a opção do isolamento remunerado, trabalhadores autônomos se expõem a riscos e podem comprometer tentativas de controlar disseminação do vírus. Segundo o IBGE, do total de 38,4 milhões de informais, 24,2 milhões são trabalhadores autônomos, o maior nível da série histórica iniciada em 2012. O percentual deles que não possui CNPJ chega a quase 80%. A informalidade inclui, ainda, as categorias de trabalhador sem carteira, trabalhador domésticos sem carteira, empregador sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar. O crescimento da informalidade foi determinante para conter o aumento da taxa de desemprego nos últimos anos. De 2014 a 2019, a população desocupada quase dobrou, tendo crescido 87,7% e chegado a 12,6 milhões de brasileiros.
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