O artigo destaca a dificuldade de se definir “fascismo”. Mesmo assim, nota como foram elaboradas concepções genéricas de fascismo, a partir das quais, variados casos podem ser confrontados. Chama igualmente a atenção para a existência de uma dimensão institucional e uma dimensão ideológica no fascismo; a primeira tendo sido enfrentada, a segunda negligenciada. Ao se confrontar o Brasil com “fascismo clássico”, indica que aqui não teríamos a criação de algo novo, mas a explicitação de traços profundamente arraigados de nossa sociedade. Nesse sentido, é sugerido que entre nós, mais do que falar propriamente em fascismo, se poderia apontar para a existência de algo como um “fascismo latente”, sempre capaz de vir à tona e, portanto, especialmente preocupante.
Leia o artigo de Gabriel Cohn em https://www.scielo.br/j/ln/a/DgnbRLSTHhtTgKnNC3HmMnD/?format=pdf&lang=pt