Dinâmicas contrárias à vida da maioria, mobilizadas pelo capitalismo neoliberal neoimperial rumo ao populismo neofascista, ficaram virtualmente invisibilizadas para o campo da gestão/administração. Analisamos esse quadro de radicalização da colonialidade global em uma era de império e descolonização protagonizado pelo neoliberalismo contrarrevolucionário, enfrentando dinâmicas de desocidentalização e descolonização, a partir de um diálogo Sul-Norte entre Teoria/Opção Pensamento Decolonial e Realismo Crítico. Por meio da proposição de um framework transmoderno crítico/decolonial, desvelamos dinâmicas de invisibilização/visibilização contrárias à vida da maioria alimentadas por dinâmicas de negação e apropriação-contenção de materialidades e epistemes sulistas, lideradas e invisibilizadas pelo discurso dominante de mercado livre que vem sendo reproduzido e contestado pela universidade liberal e suas escolas de negócios/gestão. Ao final, propomos a recuperação da relevância ampliada da “administração/gestão” engajada com a maioria, por meio de dinâmicas de reapropriação para a de-subalternização do invisibilizado engajado com a práxis transmoderna de libertação-emancipação e “des-celebração” do mercado livre.
Leia o artigo de Alexandre Faria e outros em https://www.scielo.br/j/osoc/a/kWfXLnNFcnPdfJ8YtgQQ84F/?format=pdf&lang=pt