neoliberalismo

O artigo discute os efeitos da disseminação das Tecnologias de Informação e Comunicação para a efetivação do direito social, segundo a lógica da racionalidade governamental neoliberal. O foco é na produção de normatividades pela difusão dessas tecnologias, tanto nos modos de objetivação e subjetivação quanto nas tensões de operação das técnicas jurídicas e dos sistemas de decisão assistidos por inteligência artificial. A questão final é sobre as implicações dessas mudanças para o direito enquanto prática de juízo centrada na questão da justiça. Estaríamos diante do fim do direito?

Leia o artigo de Andrei Koerner e outros em https://www.scielo.br/j/ln/a/RJrRn99qtcJ58T7GVG58DPh/?format=pdf&lang=pt

O presente artigo procura investigar, a partir de levantamentos realizados no município de Araraquara – SP, a relação entre sistemas de transporte público e o desenvolvimento urbano, assim como também analisar o papel do Estado e da política neoliberal nesse contexto. Para isto, foi realizado um extenso levantamento bibliográfico sobre Araraquara, buscando caracterizar e delinear a evolução histórica dos sistemas de transporte público. Essas análises foram realizadas com o apoio de ferramentas de Sistemas de Informação Geográfica (SIG). Pode-se afirmar que existe uma profunda conexão entre os sistemas de transporte público e o desenvolvimento urbano, bem como o papel do poder público como um instrumento de um processo neoliberal de especulação imobiliária que impacta o ambiente urbano de forma negativa.

Leia o artigo de Tatiane Borchers e Victor Garcia Figueirôa-Ferreira em https://www.scielo.br/j/cm/a/qYgB8fPSBNT3qV3Z9q56yFg/?format=pdf&lang=pt

No pós-guerra, nos anos dourados do capitalismo, tivemos o capitalismo gerencial, no qual os capitalistas ainda eram dominantes e os gerentes estavam no segundo plano. Nos anos neoliberais, que se seguiram, os capitalistas deixaram de controlar o processo de acumulação de capital e a inovação que os legitimava. Hoje, depois do colapso do neoliberalismo em 2021, estamos caminhando para um gerencialismo democrático e desenvolvimentista.

Leia o artigo de Luiz Carlos Bresser-Pereira em https://www.bresserpereira.org.br/256-novo_gerencialismo-novos_estudos_cebrap_for.pdf

Quanto mais neoliberalismo, maior a diferença entre a renda extraída pela posse de propriedade e a distribuída como retorno pelo trabalho. Em escala mundial, sua incapacidade de produzir crescimento econômico, combinada ao aumento da desigualdade, é proporcional à sua capacidade de corroer, por dentro, regimes democráticos

Leia o artigo de Sávio Cavalcante em https://diplomatique.org.br/a-retorica-da-reacao-neoliberal-e-o-futuro-do-igualitarismo/

A liderança autoritária é um desafio à análise organizacional. A perplexidade sobre como aceitamos que ela tenha ocorrido diversas vezes na história perpassa o pensamento de intelectuais como Adorno, Habermas, Sloterdijk e Arendt. Uma maneira complementar de estudá-la é por meio da literatura. A literatura possui enorme potencial interpretativo do mundo que, dada a criatividade de suas autoras e autores, consegue trabalhar temas complexos, personagens, eventos, com uma liberdade que a ciência, pelo seu rigor metodológico, muitas vezes não se permite. Como organizações são também constituídas discursivamente, os elementos textuais da literatura nos permitem uma liberdade epistemológica, ensejando análises que consigam abordar temas organizacionais tradicionais, como a liderança, de outra maneira. A proposta deste ensaio teórico é valer-se de um clássico da literatura, o romance Moby-Dick, para a partir dele realizar uma análise crítica do discurso, baseada em Norman Fairclough, da liderança monomaníaca neoliberal-autoritária de Paulo Guedes, ministro da Economia do governo Jair Bolsonaro. O objetivo é demonstrar o potencial e a riqueza do uso da literatura combinada à análise do discurso para a compreensão de fenômenos organizacionais. A interpretação será guiada pelo estilo de liderança da personagem Acab, capitão do navio Pequod, que devido à sua obsessão por caçar a cachalote branca gigante, Moby Dick, conduz sua embarcação a um desfecho trágico, similar ao que vem ocorrendo ao Brasil devido ao ódio ao Estado presente nos discursos de Paulo Guedes.

Leia o artigo de Ricardo Vinicius C. dos Santos e Carvalho em https://www.scielo.br/j/osoc/a/6sGQ6yScXKHzZRVsZYYjRTb/?format=pdf&lang=pt

Dada a posição periférica do país no quadro do desenvolvimento capitalista mundial, a atuação do Estado no capitalismo brasileiro não se submete apenas aos determinantes de natureza interna. (mais…)

Pretendemos identificar os principais aspectos e interesses da política Neoliberal e seu esforço em utilizar o Estado como um instrumento para beneficiar o capital financeiro, o aparelhando e o equiparando à Empresa privada. (mais…)

O artigo discute o início do neoliberalismo no Brasil a partir dos ajustes promovidos sobre as empresas estatais do país pela Secretaria de Controle das Empresas Estatais (SEST) no começo dos anos 1980. (mais…)

A liderança autoritária é um desafio à análise organizacional. (mais…)

Pretendemos identificar os principais aspectos e interesses da política Neoliberal e seu esforço em utilizar o Estado como um instrumento para beneficiar o capital financeiro, o aparelhando e o equiparado à Empresa privada. (mais…)