O futuro do trabalho é hoje profundamente incerto, e tal incerteza deve ser reconhecida sem permitir que ela paralise a imaginação sociológica e despolitize a ação social.
Sob certo ângulo, a epidemia da Covid-19 desafiou profundamente os modos de trabalho e organização. Além da pandemia, uma série crescente de crises ecológicas e climáticas abalará as bases da organização produtiva. Nesse ínterim, prevê-se que as revoluções da inteligência artificial e do big data venham a alterar radicalmente a natureza e a existência do trabalho como o conhecemos. No entanto, sob outra perspectiva, alguns argumentam que essas crises simplesmente aprofundam e aceleram as tendências já existentes no ambiente do trabalho, de modo que, longe de permitir o surgimento de novos regimes de trabalho, podem simplesmente arraigar e consolidar os aspectos mais prejudiciais dos regimes de trabalho atuais.
Leia o artigo de Gazi Islam em https://www.scielo.br/j/rae/a/szsD6mCykTgnS4PNRHwyGSN/?lang=pt&format=pdf