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Celso Furtado ocupa lugar de destaque ao lado de outros grandes expoentes do pensamento social autêntico – como Florestan Fernandes e Caio Prado Júnior – cujas investigações foram capazes de identificar o que é “geral” e o que é “particular” do capitalismo brasileiro. Ainda que o Brasil seja evidentemente um país capitalista, as “leis” gerais de acumulação capitalista não são suficientes para compreender a especificidade brasileira. O desenvolvimento do capitalismo brasileiro segue uma trajetória não-clássica, a partir da desagregação de um modo de produção pregresso que nunca foi feudal, e se desenvolve em um período histórico específico de passagem do capitalismo concorrencial à sua etapa monopolista em escala internacional. A tarefa era, portanto, compreender o capitalismo brasileiro – seu subdesenvolvimento, seu caráter dependente, a qualidade de sua burguesia – não apenas no que tem de capitalista, mas também, especificamente, no que tem de brasileiro, na sua particularidade histórica e geográfica.

Leia o artigo de Juliane Furno em https://jacobin.com.br/2020/07/contra-o-subdesenvolvimento-brasileiro/

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