O sentimento de perder o mundo pode ser coletivo e isso pressupõe o compartilhamento de um destino comum da humanidade, mas certamente, não estamos todos no mesmo barco singrando para o fim do mundo. Há transatlânticos, iates, lanchas, veleiros, escunas, caiaques, barcos a remo, jangadas, e até náufragos agarrados em troncos no meio da correnteza. Esse debate nasce da necessidade imperiosa de que uma política social comprometida com a promoção da equidade não deveria borrar as diferenças entre classes sociais, gêneros, raças, etnias, territórios e países. Explicitar, desocultar, medir diferenças é o ponto de partida para a formulação de uma política pública justa.
Leia o artigo de Marco Akerman e Woneska Rodrigues Pinheiro em https://diplomatique.org.br/covid-19-nao-estamos-no-mesmo-barco/