Para medir o impacto do crescimento econômico ao longo dos anos, o conceito de desenvolvimento sustentável busca equilibrar os três pilares da sustentabilidade – econômico, social e ambiental. Este artigo tem como objetivo comparar os países emergentes (BRICS) com os países mais desenvolvidos (G7), analisando o desenvolvimento sustentável. Foi utilizada a Análise Envoltória de Dados (DEA), por meio do modelo variante SBM (Slacks Based Measured). Os imputs foram emissão de CO2, porcentagem de desempregados e utilização de energia. O PIB e a expectativa de vida ao nascer foram utilizados como outputs. O principal resultado foi um ranking global de eficiência média, com os países emergentes nas primeiras posições (Índia, China e Brasil, respectivamente). Além disso, os países emergentes sempre se destacaram na média das folgas de cada variável analisada. Esses resultados são importantes em termos de utilidade para políticas públicas relacionadas ao desenvolvimento sustentável, especialmente: (1) contribuir para as discussões relacionadas à avaliação dos países, ajudando a identificar aqueles com as melhores práticas em relação aos aspectos ambientais, sociais e econômicos em cada grupo; e (2) orientar as decisões políticas relativas aos incentivos do governo para promover o desenvolvimento de países eficientes em termos de crescimento econômico e bem-estar social sem prejudicar o meio ambiente.
Leia o artigo de Flávia de Castro Camioto e Alícia Cristina Pulita em https://www.scielo.br/j/gp/a/YJ9td6C7yzSQxBnjdqb4FpC/?format=pdf&lang=en