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Este artigo analisa a relação entre as estruturas de governança das redes de trocas ocultas e os mecanismos de regulação e proteção do sistema corrupto.

Parte-se do princípio que os atores interagem numa rede complexa de trocas corruptas a partir de um sistema informal de regras de comportamento. O material empírico que serve de base para essa discussão constitui no extenso conjunto de dados jurídico e jornalístico produzidos a partir da operação “Lava Jato”. A análise permitiu mostrar que se trata, de um lado, de uma corrupção sistêmica e, de outro, de redes cuja estrutura de governança é centrífuga. Ao contrário do que afirmou a narrativa jurídica da operação, o caso brasileiro demonstra um sistema policêntrico e com alta capacidade de desenvolver redes autônomas.

Leia o artigo de Fernanda Rios Petrarca em https://www.scielo.br/j/civitas/a/FVts7xxjPHkNdJy8VPbTTVP/?format=pdf&lang=en

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