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Este artigo discute a dataficação da vida na atual fase de desenvolvimento da cultura digital a partir de três eixos: relações sociais, conhecimento e natureza.

A dataficação se dá no rastreamento das relações sociais mediadas por plataformas digitais e como “requisição” do mundo sob a forma de dados operacionalizáveis em dois amplos domínios: a natureza e o conhecimento. A primeira forma de requisição é produzida pela retirada de minério e de energia para a produção de equipamentos e para alimentar a captura, o tratamento, a circulação de dados. A segunda é a tradução do mundo em dados, gerando uma algocracia epistocrática que pode decidir sobre o conhecimento e a gestão da coisa pública. Relacionando a dataficação da vida como os quatro bios aristotélicos e com a comunicação a partir do seu modo de existência, podemos concluir que ela não pode ser reduzida nem a toda a esfera da comunicação, nem ser identificada a um bios midiático. A dataficação da vida está na base da comunicação contemporânea e é transversal aos quatro bios.

Leia o artigo de André Lemos em https://www.scielo.br/j/civitas/a/myyQrGW4s9LnCDJDVRyyF8s/?format=pdf&lang=pt

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