A divisão sexual do trabalho ainda é marca discriminatória na sociedade brasileira, cabendo às mulheres os trabalhos precarizados e menos valorizados.
Ao refletir sobre os temas gênero e educação, o artigo identificou as contribuições do “Meninas velozes”, projeto de extensão e pesquisa interdisciplinar, no enfrentamento a esse cenário, a partir do fortalecimento do aprendizado e de dimensões psicossociais. Tal projeto é conduzido por professoras e pesquisadoras das engenharias, ciências sociais e humanas da Universidade de Brasília (UnB) e da Université Paris 13 (França). Suas ações ocorrem em escola pública na periferia do Distrito Federal desde 2013 e atingiu, nestes seis anos, mais de 100 meninas. Foram aplicados questionários para coleta de dados socioeconômicos e entrevistas semiestruturadas junto a 16 alunas da UnB, egressas do projeto. Seus relatos evidenciaram situações que ameaçam sua permanência e integração na universidade e que fragilizam a saúde mental, como assédio, restrições materiais e conflitos pessoais.
Leia o artigo de Tania Mara Campos de Almeida e outros em https://www.scielo.br/j/se/a/QYDgydcRpfkFGFgtDYqBsMN/?lang=pt&format=pdf