Nos últimos anos, a expansão da educação superior brasileira tem se baseado na modalidade a distância, especialmente em instituições privadas com fins de lucro.
Como estudantes de educação a distância (EaD) pertencem, em geral, a grupos de menor nível socioeconômico, analisar essa modalidade é fundamental para avaliar a equidade do sistema. Assim, neste artigo, utilizando a base de dados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), buscou-se verificar se existem diferenças de desempenho entre as modalidades presencial e a distância. Por meio de dedução lógica entre teoria de eficácia escolar e comparações sobre médias do Enade, procurou-se demonstrar que cursos presenciais tendem a propiciar melhores condições de aprendizagem. Em um contexto de acesso e perfil desigual, é possível deduzir que a expansão da EaD está reforçando a iniquidade do sistema.
Leia o artigo de Julio Cesar Godoy Bertolin em https://www.scielo.br/j/cp/a/D3V5HhqRcBvPsthDdjxwxYS/?format=pdf&lang=pt