Depois de um ano de pandemia e mais de dois milhões de mortes, o modelo político vigente em nível global e os laboratórios transnacionais mostram sua evidente incapacidade de produzir e distribuir as vacinas que poderiam impedir o acúmulo do número de vítimas.
As corporações e seus defensores neoliberais continuam sua tarefa de maximizar os lucros. A crise da saúde e suas consequências econômicas e sociais mostram que o mercado não é eficiente para enfrentar os grandes problemas da humanidade. No caso dos laboratórios da Europa e dos Estados Unidos, os protocolos que permitiram obter resultados aceitáveis nas diferentes fases de validação receberam contribuições e subsídios estatais. No entanto, a pressão dos laboratórios, aliada à fragilidade dos governos, privou os poderes públicos da capacidade de decisão na definição dos ritmos de produção e distribuição.
Leia o artigo de Jorge Elbaum em http://estrategia.la/2021/01/31/topografia-viral-del-neoliberalismo-laboratorios-trasnacionales-y-mercantilizacion-de-la-vida/