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O objetivo deste artigo é elucidar o conceito de evidência, que está no centro da abordagem das políticas públicas baseadas em evidências (PPBEs). Uma caracterização tradicional de PPBEs prescreve que “iniciativas de políticas devem ser apoiadas por evidências de pesquisas e as políticas apresentadas em bases tentativas devem ser avaliadas do modo mais rigoroso possível” (Plewis, 2000, p. 96). Ou ainda: PPBEs são uma abordagem que “ajuda na tomada de decisões bem informadas em políticas, programas e projetos públicos, colocando as melhores evidências de pesquisas disponíveis no coração do desenvolvimento e implementação das políticas públicas” (Davies, 2004, p. 3). Em ambas as citações, as evidências são referidas como científicas, de caráter empírico, na área de política em questão. Outras conceituações procuram ampliar o âmbito de aplicação das PPBEs ao conjunto das políticas públicas. Por exemplo, Nutley (2003, p. 4) caracteriza essa abordagem como “um processo em que a evidência [científica] pode e deve competir com outras formas de conhecimento e outros interesses” na tomada de decisões dos agentes das políticas públicas. Contudo, a abertura para “outras formas de conhecimentos e interesses” agrava os problemas conceituais. Já que não estamos falando apenas de evidências científicas, como se definiriam, então, as informações usadas nas ações e decisões de policymakers e outros atores interessados (stakeholders)? Esta pergunta resume o problema deste artigo.

Leia o artigo de Maurício Mota Saboya Pinheiro em https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/boletim_analise_politico/201203_bapi_24_art1.pdf

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