A pandemia da doença coronavírus (COVID-19) desencadeou uma crise sem precedentes em toda a linha. No campo da educação, essa emergência levou ao encerramento massivo de atividades presenciais de instituições educacionais em mais de 190 países, a fim de prevenir a propagação do vírus e mitigar seu impacto. A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) afirma que, mesmo antes de enfrentar a pandemia, a situação social da região se deteriorava, devido ao aumento das taxas de pobreza e pobreza extrema, a persistência de desigualdades e crescente descontentamento social. Neste contexto, a crise terá efeitos negativos significativos nos diferentes sectores sociais, nomeadamente saúde e educação, bem como no emprego e na evolução da pobreza. Por sua vez, a UNESCO identifica grandes lacunas nos resultados educacionais, que estão relacionadas a uma distribuição desigual de professores, em geral, e dos professores mais qualificados, em particular, em detrimento de países e regiões com menores rendimentos e menores rendimentos. O objetivo deste documento é dar visibilidade à diversidade de consequências nas comunidades educativas a curto e médio prazo, bem como propor as principais recomendações para fazer face ao impacto da melhor forma possível, projetando oportunidades de aprendizagem e inovação na educação pós-pandemia.
Leia o informe CEPAL-UNESCO em https://repositorio.cepal.org/bitstream/handle/11362/45904/1/S2000510_es.pdf