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Entre 2004 e 2014, o Brasil vivenciou forte expansão do consumo popular, graças ao aumento do poder aquisitivo das famílias de baixa renda. Este artigo analisa, pela ótica microeconômica, as modificações no padrão de consumo domiciliar resultantes desse cenário, buscando avaliar em que medida a crise instalada no País a partir de 2014 foi capaz de reverter a melhoria no nível de bem estar alcançada no período precedente. Para tanto, são analisados os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF/IBGE) de 2017-2018, comparando-os com os de sua edição anterior (2008- 2009). São estimadas as despesas familiares per capita em diferentes categorias, bem como suas elasticidades e razões de concentração em relação à renda, averiguando-se para quais delas o gasto tornou-se mais (ou menos) concentrado nos relativamente ricos do que a própria renda. Especial atenção é conferida às despesas de consumo, tendo em vista sua influência direta no nível de bem-estar das famílias.

Leia o artigo de Daniela Verzola Vaz e Rodolfo Hoffmann em http://www.economia.unicamp.br/images/arquivos/artigos/TD/TD384.pdf

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