No Poder Executivo, aqueles que estão na ponta dos sistemas de políticas públicas, sobretudo em tempos de pandemia, como é o caso dos profissionais de saúde, assistência social e segurança pública, são vistos como verdadeiros heróis e protagonistas da solução dos problemas. E, inegavelmente, são, sobretudo se analisarmos as condições de trabalho adversas que muitos servidores públicos da linha de frente se deparam. Entretanto, é necessário descortinar o que ocorre na retaguarda da máquina pública, na chamada Casa de Máquinas, jogando luz num corpo burocrático que é essencial para fazer as coisas andarem nas organizações públicas. Esse papel de coadjuvante, tipicamente exercido pelos burocratas das áreas-meio – peça essencial para destravar nós, gerenciar equipes de trabalho e tocar processos jurídico-técnico-orçamentários, permitindo, assim, que os serviços públicos e os programas governamentais operem – também tem seus clamores e temores.
Leia o artigo de Renato Eliseu Costa e outros em https://politica.estadao.com.br/blogs/gestao-politica-e-sociedade/o-clamor-e-o-temor-de-um-burocrata-como-manter-a-maquina-publica-funcionando-na-guerra-pandemica/