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Desde os tempos de Jean Baptiste Say (1767-1832) e David Ricardo (1772-1823), os economistas clássicos, assim chamados por Karl Marx (1818-1883), têm nos ensinado que a oferta cria sua própria demanda, que livre mobilidade de capitais é a garantia da eficiência econômica, que a participação do Estado na economia deve ser mínima e que a “mão invisível” de Adam Smith (1723-1790) assegura o equilíbrio dos fatores de mercado. A doutrina liberal protagonizada pelo escocês Smith prevaleceu imutável na academia e na formulação de políticas públicas por mais de um século. Todavia desmoronou como um castelo de cartas com a crise de 1929. Lord Keynes desenvolveu uma teoria colocando os gastos públicos, isto é, o Estado, como determinante para a retomada do emprego, do produto e da renda. Considerou que a teoria clássica não se aplica a um caso geral e que o Estado deveria exercer influência orientadora sobre a economia de mercado. Assim, com a crise de 1929 e o pós-guerra, sua teoria revolucionou profundamente o modo de pensar a economia marcando um radical rompimento na forma de fazer política econômica.

Leia o artigo de Juliano Giassi Goularti em https://diplomatique.org.br/a-economia-mundo-pos-pandemia/

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