Este texto discute o território como instrumento das políticas públicas. Normalmente, a produção do território mobiliza instrumentos técnicos, mas também apaga o complexo percurso seguido pela dimensão social e cultural daquela produção. A nação e as unidades de organização administrativa são estabilizadas, seus traços de produção e arbitrariedade são apagados e o artefato resultante passa a ser tratado como universal ou é simplesmente estabilizado e fixado. O trabalho aqui não é de desconstrução, mas se propõe a seguir diferentes cartografias presentes no pensamento social brasileiro. A análise é feita na superfície dos textos de autores reconhecidos, Mário de Andrade, Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Júnior, e não tem a preocupação de exegese ou decifração, mas com a recomposição de movimentos, estilos e ideias que configuram diferentes territórios simbólicos, o que se denominou de “cartografia”.
Leia o artigo de Frederico Augusto Barbosa da Silva e Érica Barbosa Coutinho Freire de Souza em http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_2467.pdf