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A partir de evidências fornecidas pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), este texto elabora uma narrativa sobre a evolução da qualidade da educação brasileira, nos últimos dez anos, e avança para o campo das políticas públicas, propondo a utilização do Ideb como instrumento de gestão governamental. Para isso, mostra os principais resultados do indicador nos níveis nacional, regional, estadual e municipal. Em seguida, traz a discussão para o campo da administração pública, interrelacionando etapas de ensino e considerando suas ofertas pelos entes federados. Com isso, fica clara a existência de uma lacuna de condução no Plano Nacional de Educação (PNE) e, para saná-la, o texto aponta a necessidade de criação de uma instância de gestão estratégica do PNE capaz de articular os entes federados, responsáveis pela implementação da educação em seus territórios. Esta articulação deve ter como foco principal o aprendizado dos estudantes, mediante trocas de experiências entre redes com diferentes desempenhos no Ideb. Recomenda ainda que o governo federal assuma protagonismo na condução daquela instância, com função de fomento à colaboração federativa, perante a qual os estados sejam auxiliados e também responsabilizados por seus desempenhos no Ideb. Espera-se, assim, obter uma maior convergência nas trajetórias estaduais, na direção de melhores resultados.

Leia o estudo de Herton Ellery Araújo e Ana Codes e Leonardo Uderman em http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_2474.pdf

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