O processo de internacionalização da Educação Superior (ES) apresenta cada vez mais centralidade na dinâmica de desenvolvimento desse setor e se expressa em diversas respostas por meio das quais os sistemas e as instituições tentam fazer frente aos desafios da globalização e da regionalização. Embora a internacionalização não se reduza ao fenômeno da mobilidade estudantil, esta tem sido uma das formas mais visíveis e impactantes. Esse artigo tem como objetivo descrever e interpretar tendências da mobilidade internacional de estudantes da ES e analisar essas tendências de mobilidade entre regiões globais e na sua relação com o Brasil. Para atingir o objetivo, fizemos revisão da literatura especializada, de documentos de políticas e institucionais, assim como bases de dados estatísticos internacionais. Ao discutir, o artigo justifica que os mecanismos de mobilidade criados são inconsistentes, resultando muitas vezes na transferência de recursos financeiros significativos dos países em desenvolvimento para os países desenvolvidos.
Leia o artigo de Marialva Moog Pinto e Enrique Martínez Larrechea em http://www.scielo.br/pdf/aval/v23n3/1982-5765-aval-23-03-718.pdf