Desde os anos 1990, a economia brasileira passou por três fases marcadamente distintas: 13 anos de quase estagnação (1991 a 2003); 10 anos de prosperidade (2004 a 2013); e 8 anos de declínio econômico (2014 a 2021). Importantes autores novo-desenvolvimentistas apontam políticas introduzidas nos anos 1990 como causas da redução no crescimento. Este artigo sustenta que, mesmo que tal hipótese esteja correta, é inadequado tratar os últimos 30 anos como uma única fase econômica. O trabalho também compara as políticas de 2004-2013 com as recomendações desenvolvimentistas, concluindo que na maior parte são compatíveis. Por fim, aponta mudanças ocorridas no contexto internacional e brasileiro entre os anos 1970 e a atualidade, que reforçam a importância de analisar a experiência de crescimento mais recente.
Leia o artigo de Demian Fiocca em https://www.scielo.br/j/rep/a/JdZmJbLTRhtNBR8FtrtXFbk/?format=pdf&lang=en