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O trabalho trata da transmissão intergeracional das desigualdades socioeconômicas usando dados recentes para o Brasil (PNAD 2014).

Neste sentido, investiga a associação total e direta entre origem de classe e renda dos filhos, a evolução temporal desta associação, a associação direta em diferentes níveis de educação e a evolução dos retornos da educação, em geral e por origem de classe. Os padrões de associação são analisados considerando suas variações por gênero e níveis da distribuição da renda. O estudo utiliza regressão quantílica e estima diferenças proporcionais na renda dos filhos para demonstrar a força persistente do efeito direto da origem social privilegiada. Revela que a queda dos retornos da educação teve uma evolução mais favorável para a origem no topo social. Coloca em questão, para a sociedade brasileira, a hipótese do papel equalizador da educação superior nas desigualdades de origem, e mostra o papel de gênero na conversão do efeito de origem em resultados no destino. Assim, lança uma luz diferenciada sobre tendências da mobilidade social no Brasil.

Leia o artigo de José Alcides Figueiredo Santos em https://www.scielo.br/j/rbcsoc/a/w4fKR4gcCr6V6S56wtXSgBf/?format=pdf&lang=pt

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