Os governos, tal como muitas das grandes organizações, ainda funcionam dentro de uma modelagem desenvolvida há mais de cem anos, que tem como marcas centrais a hierarquia, a centralização e a especialização. Essa engrenagem que permitiu avanços notáveis na produtividade do trabalho manual ao longo do século XX, vai progressivamente perdendo sua efetividade ao se defrontar com uma economia globalizada e sofisticada, centrada no conhecimento e no uso criativo de novas tecnologias e materiais e com uma sociedade articulada em rede, plural e reivindicativa. Neste texto, buscamos detalhar os principais pontos de estrangulamento que impedem o setor público de dar respostas efetivas para problemas complexos e apontar as mudanças necessárias para que a inovação seja captada pelos radares dos governos, direcionados para uma sociedade que não existe mais.
Leia o artigo de Roberto Agune e José Antônio Carlos em http://www.scielo.br/pdf/ea/v31n90/0103-4014-ea-31-90-0143.pdf