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O presente momento é marcado por uma crise global. A estagnação econômica, desde a crise de 2008, somada aos problemas sociais (pobreza, desigualdade de renda etc.) marca uma grave crise do capitalismo financeiro. As políticas neoliberais fracassaram patentemente e não foram capazes de ampliar o bem-estar social. O foco no combate à inflação tolhe a política monetária. O “austericismo” fiscal engessa a política fiscal. A liberação financeira, restringe a regulação financeira. A política industrial e o planejamento econômico são demonizados pela crença na eficiência alocativa e distributiva do mercado desregulado. Estamos diante de um desafio que clama por novas formas de pensar, teorizar e intervir no mundo. Realiza-se aqui um exercício com o intuito de definir as linhas gerais de um banco central (BC) utópico. Trata-se de um banco central antitético ao previsto pelo regime de metas de inflação. Seu principal objetivo é manter os níveis de emprego e de renda. A estabilidade de preços torna-se secundária. A Selic deixa de ser o principal instrumento do BC. O objetivo último do banco requer uma coordenação com a políticas fiscal e cambial. A política econômica não deve ser compartimentalizada entre o BC e o tesouro nacional (TN). Trata-se de um banco que age discricionariamente, evitando recessões e o superaquecimento econômico.

Leia o artigo de Andre de Melo Modenesi em https://diplomatique.org.br/o-banco-central-ideal/

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