O artigo analisa os impactos arrecadatórios e distributivos de propostas de aumentos da faixa de isenção para o imposto de renda sobre pessoa física (IRPF), tema que foi alvo das campanhas presidenciais de 2022 e está atualmente em discussão. Nossos resultados demonstram que a adição de medidas de aumento da progressividade do imposto a algumas das propostas é suficiente para mitigar os efeitos arrecadatórios e distributivos negativos delas. A adoção de uma alíquota de 35% para o 1% mais rico junto com a retomada da tributação de lucros e dividendos da pessoa física neutralizaria a elevação da desigualdade e a queda de receitas geradas por determinados aumentos da faixa de isenção.
Leia o artigo de Ana Bottega e outros em https://madeusp.com.br/wp-content/uploads/2023/03/npe_34_site.pdf