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O artigo atualiza as estimativas de multiplicadores fiscais de diferentes componentes do gasto e da receita no Brasil e utiliza os resultados para simular o efeito de diferentes políticas de ajuste fiscal. Os resultados indicam que o impacto imediato sobre o PIB é positivo para um aumento dos gastos, sobretudo investimento público e benefícios sociais, e negativo para o aumento da receita via elevação de impostos. A um prazo mais longo, contudo, o efeito negativo do aumento da receita se torna não significante, enquanto os efeitos positivos do investimento público e dos benefícios sociais persistem: para cada real gasto com investimento e benefício social, o PIB tende a aumentar R$ 2,6 e R$ 2,15, respectivamente, após 25 meses. Do ponto de vista tanto de crescimento econômico quanto de um potencial controle do endividamento público, a melhor política é a combinação de aumento de receitas e de gastos com investimento público ou benefícios sociais. Nossos resultados também demonstram como o corte de subsídios é, de fato, a melhor política do lado dos gastos.

Leia o artigo de Marina da Silva Sanches e outros em https://madeusp.com.br/wp-content/uploads/2024/08/NPE-55-Ajuste-via-receita-ou-via-gasto.pdf

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