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Se observamos as discussões sobre a alta taxa de juros SELIC nos dias de hoje, perceberemos que a crítica a manutenção de um patamar tão elevado dessa taxa no Brasil ganha corpo em relação à momentos históricos anteriores.  Isso ocorre porque o mundo atual apresenta características específicas, como um alto nível de inflação, que provém de um choque de petróleo e de um pós-período pandêmico. Dentro desse contexto, a inflação brasileira se apresentou menor e em queda em relação a muitas economias avançadas, como, por exemplo, os EUA. E mesmo assim nosso Banco Central brasileiro manteve uma taxa de juros real de aproximadamente 9%. É importante destacar que por trás da manutenção dessa taxa se encontra a opção do país em crescer com poupança externa definida pelo professor Luiz Carlos Bresser-Pereira e que encontra amparo em grupos de interesse que se unem em torno de um ganho rentista.

Leia o artigo de Mauricio Martinelli Luperi em https://periodicos.fgv.br/cgpc/article/view/90286/85847

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