Em um movimento inverso aos frutíferos esforços de demonstrar a presença das problemáticas clássicas na teoria social recente, buscaremos aqui reler os clássicos, em particular Marx e Durkheim, a partir de uma gramática contemporânea. Pretendemos, mais especificamente, demonstrar como aquilo que tem sido alcunhado de “virada praxiológica” na teoria social contemporânea é também um movimento detectável no corpus marxiano e durkheimiano e que se consolida sobretudo em suas últimas obras, O capital e As formas elementares da vida religiosa: no caso de Marx, em seu conceito de fetichismo, no caso de Durkheim, na centralidade dada às práticas rituais e à efervescência para pensar a conformação do social.
Leia o artigo de Lucas Trindade e Carlos Freitas em https://www.scielo.br/j/se/a/RMZT4QFyrmcFjRx3bhqLwrS/?format=pdf&lang=pt