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No contexto de uma economia baseada no conhecimento, as iniciativas baseadas no conceito de Economia Criativa podem promover um processo de diversificação econômica regional dos países em desenvolvimento. No Brasil, políticas públicas focalizadas nessas atividades tem sido implementadas com o objetivo de reduzir desigualdades socioeconômicas e regionais, estimulando a disseminação dessas atividades em todo o território, especialmente na direção das regiões menos favorecidas. O artigo procura discutir se essa expansão tem induzido uma redução efetiva dos desequilíbrios regionais em termos da quantidade e qualidade dos postos de trabalho criados e do nível de remuneração gerada por essas atividades. A análise sugere que a descentralização regional das atividades criativas na direção de regiões menos desenvolvidas é relativamente limitada no Brasil, com as regiões mais desenvolvidas permanecendo especializadas em áreas com maior conteúdo digital e tecnológico, enquanto as regiões menos desenvolvidas se apresentam relativamente mais especializadas em áreas relacionadas com o patrimônio cultural. Para reduzir este desequilíbrio, o apoio de instituições locais e da infraestrutura de C&T relacionadas com atividades criativas é particularmente importante, integrando o impacto das novas tecnologias de base digital com o reforço do potencial econômico do patrimônio cultural local e regional, através da melhoria da qualificação profissional dos trabalhadores nessas atividades.

Leia o artigo de Jorge Nogueira de Paiva Britto em https://www.scielo.br/j/rec/a/3FyMPDJsxQ9DLsxhZvjnBKM/?format=pdf&lang=en

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