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O avanço da utilização das Inteligências Artificiais (IAs) no campo científico, a exemplo de Connected Papers e ChatGPT, tem nos possibilitado refletir sobre como ferramentas tecnológicas se tornaram mediadores e participantes no contexto da educação e da academia. No campo das teorias organizacionais, a despeito das diferentes perspectivas de compreensão da incorporação das IAs na prática acadêmica, destacamos dois desafios em nosso cotidiano acadêmico. O primeiro desafio refere-se ao enfrentamento do colonialismo digital que as IAs nos impõem, considerando que elas se constituem por meio da reprodução de modelos de linguagem programados em países do “Norte global”. O segundo desafio diz respeito aos seus desdobramentos no processo de automatização da escrita acadêmica em administração. Consideramos a necessidade de se refletir como os usos das IAs podem reproduzir contemporaneamente nosso lugar no campo da ciência como o de extrativismo de dados científicos, a limitação do ensino da escrita acadêmica em administração como sendo a reprodução de uma “programação assistida” de modelos de linguagens hegemônicos e as possibilidades de desenquadrar como forma de contrapor essa dinâmica de automatização da escrita de artigos em administração.

Leia o artigo de Josiane Silva de Oliveira e Ianaira Barreto Souza Neves em https://www.scielo.br/j/osoc/a/czVX8dZ88rpfFvSsXxw7YKP/?format=pdf&lang=pt

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