Blog - Últimas notícias

Edição

Como em muitos outros países, as medidas oficiais de urbanização no Brasil têm sido incapazes de distinguir adequadamente os padrões espaciais de organização rural e urbana. A literatura discute diversos sistemas de classificação e reconhece a existência de um “continuum rural-urbano”, assim como marcos teóricos e categorizações alternativas com o objetivo de superar a dicotomia urbano-rural. Entretanto, não existem soluções práticas que adequadamente as formalize ou operacionalize, especialmente no nível micro como os setores censitários. Propomos uma metodologia que assume um continuum rural-urbano mensurável. O Índice de Gradiente Urbano usa variáveis simples e abrangentes para quantificar o grau em que uma determinada área é urbana com base em características demográficas e espaciais. Nós o construímos no nível dos setores censitários para o Brasil e para a Região Metropolitana de Belo Horizonte para verificar a consistência em níveis de agregação distintos. Os resultados indicam que o índice fornece uma imagem muito mais matizada dos padrões de assentamento, revelando um gradiente espacial entre o rural e o urbano em distintas extensões espaciais. Ele oferece uma vantagem sobre a tradicional medida “grau de urbanização” ao revelar “ruralidades ocultas” em áreas predominantemente urbanas que requerem planejamento territorial específico e intervenções de políticas públicas.

Leia o artigo de A.F Barbieri e outros em https://www.scielo.br/j/mercator/a/QLrW5WPZBrJnx9WZfKtJS7x/?format=pdf&lang=en

Talvez você goste dos artigos

0 Respostas

Deixe um comentário