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A produção acadêmica latino-americana é analisada em relação à sua visibilidade, internacionalização e ecologia de saberes e de línguas nesse processo. Ferramentas bibliométricas foram utilizadas para formar um corpus de 2.939 estudos da base de dados Scopus entre 2010-2019, analisados em duas dimensões: a dimensão input/editorial, e a dimensão output/epistemológica, focando em três aspectos: (1) evolução por ano e país; (2) línguas e periódicos mais usados; e (3) colaborações internacionais. Os resultados da dimensão epistemológica mostraram maior colaboração com os autores do Norte Global, especialmente com a Espanha, os Estados Unidos e a Inglaterra (no caso do México e do Chile) e de Portugal (no caso do Brasil). Em relação à evolução quantitativa, observou-se um crescimento constante da produção latino-americana com o Brasil ocupando a primeira posição. O espanhol predominou como idioma de publicação, embora se observe uma tendência para o inglês no segundo quinquênio analisado, superando inclusive o português. Tomados em conjunto, os resultados do estudo sugerem que os padrões de produção acadêmica na América Latina não apresentam uma ecologia de saberes e de línguas.

Leia o artigo de Kyria Rebeca Finardi e outros em https://www.scielo.br/j/ensaio/a/JnwqwhDwVNGgWvhQSdQWHSR/?format=pdf&lang=en

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