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Com este texto, pretende-se alertar para a persistente desproporção entre homens e mulheres nos cargos de liderança das entidades da Economia Social.

Para o efeito, observa-se a realidade portuguesa sobre a qual, pela primeira vez, estão disponíveis dados atualizados e a nível nacional, recolhidos pelo INE – Instituto Nacional de Estatística. Refletindo sobre as causas que lhe subjazem, propomo-nos ainda abordar as vias para ultrapassar a segregação de gênero. Neste ponto, partimos de uma constatação importante, a de que existe no seio das mencionadas organizações um bloqueio à mudança decorrente da invisibilidade das questões de gênero e de uma negação do problema, para advogar que uma parte da dinâmica de mudança em favor da igualdade de poder exige atuação interna, ao nível da consciencialização, do empoderamento e de uma abordagem transformadora.

Leia o artigo de Alcides A. Monteiro em https://www.scielo.br/j/ts/a/Dbv8wKmLbDPGq3KkQdvNVGn/?format=pdf&lang=pt

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