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O estudo objetiva compreender de que forma as práticas sociodiscursivas ideológicas misóginas, em aspectos fáticos, de uma sentença judicial condenatória, do ano de 2019, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo contribuem para institucionalização da violência de gênero contra a mulher no Sistema Judiciário.Para isso, articulamos aspectos epistemológico-jurídicos, empírico-sociais e teórico-linguísticos nos quais a Análise do Discurso Crítica surge como recurso teórico-metodológico estratégico dos saberes interdisciplinares em Fairclough (2016); Van Dijk (2015) e Thompson (2011) que, dirigido à formulação das categorias de análise, possibilitou detectar as marcas patriarcais de cunho ideológico e misógino presentes na construção discursiva do Poder Judiciário. Ainda, que tais discursos produzidos em contexto de manipulação e abuso de poder incidem, de forma legitimada, na propagação da violência de gênero contra a mulher.

Leia o artigo de Gisleuda de Araújo Gabriel e Gislene Araújo Gabriel em https://www.scielo.br/j/ides/a/PQtjPKj5cvcp5C5kWZTNKfP/?format=pdf&lang=pt

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