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Ao mesmo tempo em que o conceito de paisagem tem sido utilizado por instituições públicas como instrumento de gestão territorial, grupos insurgentes mobilizam determinadas paisagens para influenciar a agenda política e reivindicar seus direitos.

O objetivo deste texto é discutir como determinadas paisagens são transformadas em instrumento da ação política contemporânea por cidadãos sub-representados nos espaços políticos tradicionais. Esses grupos transformam paisagens da grande ou da pequena escala em paisagens políticas, isto é, paisagens compostas por uma seleção intencional de objetos e representações presentes no espaço público com o objetivo de dar visibilidade a suas demandas. A partir da análise das ações realizadas na estátua de Borba Gato, em São Paulo, e na região da Pequena África, no Rio de Janeiro, argumentamos que a paisagem política explicita interesses e desejos de grupos transformando as maneiras de olhar e agir sobre o espaço.

Leia o artigo de Mariana Vieira de Brito e Dirceu Cadena em https://www.scielo.br/j/geo/a/YfQhqRC4nhpRhrjgP7VryfB/?format=pdf&lang=en

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