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Uma mudança semântica ocorreu no escopo do termo reformas estruturais.

Este artigo revisa a obra de Celso Furtado, em particular, as relacionadas a esse tema específico, e compara-a com a literatura atual. As reformas estruturais na concepção de Furtado conotavam transformações de base e eram guiadas pela escola de pensamento desenvolvimentista. Hoje, é do conhecimento geral que, sob a influência neoinstitucionalista, as “reformas estruturais” estão associadas a políticas liberais de monitoramento das consolidações fiscais, sem consenso quanto ao poder de eficácia. O esforço para resgatar e compreender as concepções originais de certas palavras-chave na literatura de desenvolvimento econômico, bem como a maneira como suas interpretações e práticas se modificam ao longo do tempo, mostra-se de suma importância na luta do sistema capitalista para encontrar maneiras de se adaptar à situação atual das economias em desenvolvimento.

Leia o artigo de Guilherme Silva Cardoso em https://www.scielo.br/j/rep/a/vg9ZN9kZtQcnLZC8WWcpxsv/?format=pdf&lang=en

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