O crescimento sem planejamento adequado das cidades pode acarretar, em áreas potencialmente de risco, movimentos de massa e erosão acelerada, o que se mostra presente em porções consideráveis de áreas urbanas do mundo subdesenvolvido e em desenvolvimento.
É indício de que a questão ambiental não recebe a devida atenção nos vários tipos de planejamentos territoriais. Nesse sentido, é fundamental que o planejamento do território das cidades contenha elementos analíticos que induzam e facilitem a avaliação do potencial de uso e ocupação da terra, de maneira a prevenir e mitigar os problemas ambientais decorrentes da ocupação desordenada ou inadequada da terra. A utilização da geomorfologia como base da análise integrada do meio ambiente pode ser usada não apenas na etapa de planejamento das cidades, como também da sua gestão, uma vez que as dinâmicas da superfície e subsuperfície constituem o fundamento das transformações pelas quais o município passa, tornando-se uma ferramenta de fundamental importância para o estabelecimento de planos de ação envolvendo o desenvolvimento sustentável dessas áreas. O objetivo do presente trabalho é o de apresentar abordagens complementares das análises ambientais, no sentido de orientar e subsidiar o desenvolvimento de Planos Diretores e de outros instrumentos de planejamento territorial. Para isto, utilizamos o Índice Geomorfológico como subsídio ao planejamento urbano na indicação de áreas potenciais para ocupação no município de Itabirito, Minas Gerais.
Leia o artigo de Paula Márcia Brasil Garcia e outros em https://www.scielo.br/j/mercator/a/CLZ7BKYSt48dKfWQBCJw3bq/?format=pdf&lang=pt