O trabalho propôs sistematizar as pesquisas que avaliaram o desempenho dos beneficiários das ações afirmativas nas universidades estaduais.
Por meio de uma revisão integrativa da literatura, buscou-se identificar a sua efetividade a partir de três dimensões: índices de rendimento acadêmico; taxa de evasão; e taxa de diplomação entre cotistas e ampla concorrência. Os resultados indicam que, ao longo dos dezessete anos de políticas afirmativas, os cotistas obtiveram rendimentos similares aos demais estudantes, superando-os, inclusive, nos índices de diplomação e nas menores taxas de evasão. Conclui-se que os dados derrubam o mito de que a qualidade da educação seria pior com as cotas, apesar da relevância do contínuo monitoramento destes resultados, uma vez que, ainda são escassos os enfoques na realidade das instituições estaduais.
Leia o artigo de Daniel Calbino Pinheiro e outros em https://www.scielo.br/j/rbedu/a/pJbNpfcXxbkPtzwg3CWrSMD/?format=pdf&lang=pt